Problemas surgem na nossa vida e muitas vezes os colocamos bem maior do que eles são. “Tudo bem até pode ser que os dragões sejam moindos de ventos”¹ e ficamos ali como Dom Quixote lutando contra um inimigo que saiu de nosso imaginário.
“Muito prazer, meu nome é otário”¹. É como nos sentimos muitas vezes, um otário e como “um peixe fora d’agua, borboletas no aquário”¹. É como se não encontrassemos nosso lugar no mundo. E é assim quando se precisa definir o que vai ser: “grande negócios, pequeno empresário”¹? Então você define, devido as peripécias e pressões da vida, por um caminho em que você se sente um “puro sangue, puxando carroça”¹.
E então você vê a vida passando, você trabalhando feito louco para alimentar “vaidades que a terra um dia há de comer”¹. A gente se torna um escravo do trabalho e vê o “prazer cada vez mais raro”¹.
É então que dá aquela vontade de mudar os rumos da vida mas você se sente “Ás de Espadas fora do baralho”¹ velho de mais para recomeçar. Se sente como uma pessoa lutando “por amor as causas perdidas”¹.
O sistema atual nos impõe ser muito racionais e as pressões e cobranças nos tornam Dom Quixotes que acham que moinhos de ventos são dragões. A quem se sente assim resta dizer: “Tudo bem, até pode ser que os dragões sejam moinhos de vento, muito prazer ao seu dispor se for por amor às causas perdidas”¹. Talvez lutar pelas causas que você julga perdidas vá te fazer mais feliz! Quem sabe né? Não custa nada tentar!
Até Breve!
¹Dom Quixote – Humberto Gessinger/Paulo Gauvão
terça-feira, 21 de abril de 2009
Dom Quixote
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