segunda-feira, 28 de novembro de 2016

A morte é que dá sentido à vida


Quando se escuta pela primeira vez pode até soar estranho: “ A morte é que dá sentido à vida”.  Ouvi enquanto assistia Dr. Estranho e essa frase não parou de ressoar por um só instante em minha cabeça.

Eu fico pensando, se nos fosse dada a eternidade quão mais as pessoas iriam protelar? Se teria todo o tempo do mundo para abraçar e beijar nossos pais, pedir desculpas, se declarar para aquela pessoa que te faz sentir sensacional, conhecer lugares incríveis, começar a se exercitar, ir no show daquela banda que você ama e ver aquele amigo que tanto sente saudade. Sem contar que todo o tempo do mundo estaria disponível para realizarmos os nossos sonhos.


Eu fico vendo tanta gente agindo como se tivesse a eternidade quando na verdade temos apenas um instante para sermos felizes. Esse instante é a vida, que não necessariamente durará 100, 80, 60 anos. Se for para sorrir, tentar, mudar, fazer, amar, dizer, sentir e mais todos os verbos um dia protelados, que seja agora! 


sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Quantas vidas você tem?


Como não sei a resposta, eu prefiro acreditar que seja apenas esta. Partindo desde pressuposto fica determinado que:

- Não há que se deixar nada para amanhã.
- Deu vontade? Faça!
- Fique se houver reciprocidade.
- Não perca tempo com relações difíceis.
- Tem um problema: Resolva!
- Conheça tudo que não conhece (E que der tempo).
- Busque experiências inéditas.
- Dê valor a quem te faz sorrir.
- Dê valor a quem se preocupa quando chorar.
- Cerque-se de pessoas de bom coração.
- Se importe com quem se importa
- Busque evolução diariamente
- Busque a felicidade naquilo que dependa apenas de você.


E se houver outra vida? Viva como se fosse a única, novamente!

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

O jazz


Eu caí meio que de paraquedas nessa coisa de dançar, na época eu devia escolher entre a aula de educação física convencional e o jazz. Não me lembro ao certo se a decisão foi minha, mas o fato é que de repente estava eu ali vestida com roupas de bailarina.

Eu, toda bicho do mato, já fui logo para o fim da sala. E ali foi o meu primeiro encontro com o “eu posso ser o que eu quiser” sem que fosse em meio a brincadeira entre primos. Entendi que devemos nos dedicar àquilo que nos dá prazer e a entrega foi tanto que de repente eu estava lá na primeira fila das apresentações. Foi a primeira vez, com apenas 9 anos, que percebi que eu poderia ser muito boa no que faço e vi a timidez ser derrotada pela confiança.

A dança me libertou da insegurança, naqueles instantes eu não precisava de mais nada, era eu e a coreografia. Bastava! Eu começava a confiar em mim mesma. É claro que eu era uma criança, e não tinha a mínima ideia do quanto aquela atividade estava sendo transformadora, mas ontem quando assistia o Lago do Cisnes me veio na mente a menina antes e depois do Jazz. Surgiu uma menina cheia de amigos, falastrona, disciplinada e talvez a herança mais importante tenha sido perceber o quanto é importante dedicar meu tempo a algo que me dê prazer.

Foi o meu primeiro encontro com o autoconhecimento. Desde então, tenho me dedicado a tudo que me faz bem!