A vida é como um quebra-cabeça. Somos uma peça que sozinha não forma nada, afinal sozinhos não somos ninguém.
As primeiras peças que compõem nossa existência são a nossa família. Montando o quebra-cabeça da vida elas ficam ao redor da peça central, nós. E isso não é atoa, estão ali grudadas para garantir que sempre estaremos protegidos caso alguém passe e esbarre, sem querer ou por querer. E a gente lá no centro fica tranqüilo com a certeza de que temos uma barreira de amor, carinho e cuidado.
Com o centro desenhado fica mais fácil, ou não, escolher as próximas peças que irão compor nossa vida. As primeiras peças nos dão base para escolher bem o que vem depois e é então que escolhemos nossos amigos. Confesso que essa fase é complexa, montar o centro é muito fácil, pois Deus sabe o que faz e nos presenteia com formas que se encaixam perfeitamente. Agora quando cabe a gente mesmo escolher encontramos formas que parecem ser o encaixe perfeito e a gente tenta, tenta e tenta encaixar mas depois de algumas tentativas percebemos que aquela peça não faz parte da nossa vida.
Às vezes dá até vontade de desistir, mas aí a gente encontra algumas formas perfeitas que ao colocarmos em nossas vidas se unem ao centro e formam um bonito desenho. Então a gente entende que escolher nossos amigos não é algo tão fácil assim, é sem dúvida quando aprendemos a construir o amor. É isso mesmo, porque a família a gente já ama desde o dia em que a gente sai da barriga da mãe, ou pelo menos deveria amar, mas isso é assunto para outros textos.
O segredo para montar um bom quebra-cabeça é justamente ter paciência para construí-lo escolhendo com o coração cada pecinha que irá harmonizar sua vida.
Mas o maior dos problemas é quando precisamos escolher maridos e esposas. Não sei se é porque já estamos cansados de ficar montando pecinha por pecinha; só sei que muita gente insiste com formas que não se encaixam nem com reza braba!! Quem está de fora olha e vê que não está bom, mas quem monta tem preguiça de buscar uma peça que talvez esteja guardada em uma caixa de sapato lá no maleiro empoeirado do guarda roupa e prefere manter aquela mesmo.
Resultado: além de as outras peças de sua vida se incomodarem com a desarmonia que o corpo estranho causa à vida da pessoa, corre-se o risco de se começar a montar um novo quebra-cabeça que não tenha em seu núcleo central Deus, amor, carinho, cuidado e proteção necessários para se construir uma historia de vida bonita. Cuide bem do seu quebra-cabeça e não tenha medo de aceitar ajuda, principalmente da família, para montá-lo!!!
terça-feira, 31 de março de 2009
Quebra-cabeça
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