Eu acho engraçado essas coisas de eu não existir. Vira e
mexe me sinto como um espírito iludido que pensa que é gente, mas na verdade
não é real, algumas vezes é como se eu fosse um ET.
Esta semana foi bem produtiva para eu tentar entender esta
invisibilidade (já que não existo). Muita gente não está disposta a viver de
forma extraordinária a cada minuto e muito menos se esforça para fazer o outro
se sentir especial.
Eu no meu não mundo fico ali viajando em coisas imperceptíveis
aos olhos da maioria. Tipo assim: a pessoa compra uma almofada para
presentear alguém com o intuito dela descansar a cabeça após o almoço. Enquanto
isso eu no meu fantástico mundo estou doidona pensando na oportunidade que está
sendo dando para aquela pessoa nunca deixar de sonhar. Hein né?
Ficou claro para mim que existe duas formas de construir as
relações: aquelas baseada em coisas e as baseadas em experiências. Estou bem
mais preocupada com as experiências que propicio a quem convive comigo e como
elas se lembrarão de mim quando não estiver mais aqui.
É porque é assim, um dia não estaremos mais aqui, e o legado
que vamos deixar aqui pode ser material ou pode ser algo que jamais se apagará da mente das pessoas. Se eu existir mesmo já sei o que vai ficar. E você?
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