sábado, 28 de março de 2015

Colo



Eu sei que o colo não resolve os problemas, mas nele há algo que nos dá força para seguir: o amor. É no colo que os pedaços se juntam, que a força revigora e que acreditamos que é possível.

É no colo que lembramos que ainda tem gente que vale a pena nesse mundo, que encontramos a paz para se estabilizar, que descarregamos tudo aquilo que pesa ao coração e recebemos em troca o bem querer.


Ser colo é um dom divino, instrumento de conexão com a fé que nos da a certeza de que há sempre alguém com quem se pode contar. 

quarta-feira, 25 de março de 2015

Desconectados


Está tudo acabado! Já não suporto mais perder tantas horas do meu dia vigiando as notificações do whatsapp ficarem azul. Não tenho estrutura emocional para esperar 15 min para me responder é muita falta de consideração. No facebook que descaso total! Nenhuma curtida, cutucada, compartilhamento e pior nenhuma postagem de foto! Instagram¿ Vou falar nada... o que custa colorir o coraçãozinho de certo que o dedo cai. É como se você não existisse, não posso sustentar uma relação em que estamos desconectados. Nem vem dizer que sou ciberneurótica!


quinta-feira, 12 de março de 2015

Eu não existo!


Eu acho engraçado essas coisas de eu não existir. Vira e mexe me sinto como um espírito iludido que pensa que é gente, mas na verdade não é real, algumas vezes é como se eu fosse um ET.

Esta semana foi bem produtiva para eu tentar entender esta invisibilidade (já que não existo). Muita gente não está disposta a viver de forma extraordinária a cada minuto e muito menos se esforça para fazer o outro se sentir especial. 

Eu no meu não mundo fico ali viajando em coisas imperceptíveis aos olhos da maioria. Tipo assim: a pessoa compra uma almofada para presentear alguém com o intuito dela descansar a cabeça após o almoço. Enquanto isso eu no meu fantástico mundo estou doidona pensando na oportunidade que está sendo dando para aquela pessoa nunca deixar de sonhar. Hein né?

Ficou claro para mim que existe duas formas de construir as relações: aquelas baseada em coisas e as baseadas em experiências. Estou bem mais preocupada com as experiências que propicio a quem convive comigo e como elas se lembrarão de mim quando não estiver mais aqui.


É porque é assim, um dia não estaremos mais aqui, e o legado que vamos deixar aqui pode ser material ou pode ser algo que jamais se apagará da mente das pessoas. Se eu existir mesmo já sei o que vai ficar. E você?


terça-feira, 3 de março de 2015

Inquieta




A inquietude é assim: simplesmente chega! Tudo está bem até que alguma coisa nos bagunça internamente ou até que se lembre da danada da figueira de Florianópolis. Então você decide que as coisas não devem ser mais como são, porque de que vale a vida se não tiver com quem dividir o pão? Porque eu rodaria o mundo sem alguém para me dar a mão? Coisas do coração! Rimou!