terça-feira, 21 de maio de 2013

O Vento


“Escolheu apenas ser uma saudade”
(Munhoz e Mariano)

Cada brisa que bate leva aos poucos partes daquilo que se construiu.  O problema é a velocidade do vento, que leva de forma veloz aquilo se demorou anos para conquistar. Daí vem a saudade, daquilo que foi e do que não será. Os ventos às vezes vêm e vão. Mas por vezes, apenas vão! Uma pena não poder controlar essa corrente de ar. Haa se o vento soubesse da saudade que eu tenho, não ousaria soprar. A distância se solidifica com a desconstrução da presença. E os ventos só sopram porque uma das partes parece não mais se importar.

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